Koreanos jogando no Brasil – Isso é bom pro League?

Depois do KeydStar contratar dois koreanos, Winged e Suno, chegou a vez da Pain Gaming.

O cara de pão de queijo – Suno

Recentemente a Pain anunciou que Venom e Minerva sairiam do time para a entrada de dois koreanos.

Bom. Antes mesmo do Venom entrar na Pain sempre achei ele um jogador ruim. Quando ia gankar ele na soloQ, ou ele morria, ou tinha que voltar base. Nas poucas vezes que tinha uma ward ele recuava até a torre e ficava claro que estava wardado.
Já o Minerva é um bom jogador. Porém não tive muito experiência jogando scrims contra ele.

Tendo como comparação os dois contratados da keyd, a expectativa é que a Pain fique muito mais forte. Rapidinho o Winged e Suno subiram pro topo da soloQ o que prova que esses “nerds imigrantes” são muito melhores do que o restante dos jogadores brasileiros.

Considerando que a vinda dos koreanos aumenta a competitividade do cenário no Brasil, isso é algo muito positivo. Agora estamos jogando direto com koreanos. É como se pudessemos treinar contra eles com mais frequência, o que é ótimo.

Por outro lado o que leva eles a virem pro Brasil? Historicamente a Korea leva o e-sport muito mais a sério do que nós. Tratando seus jogadores mais famosos como tratamos as estrelas do nosso futebol.

Talvez isso seja um sinal de que apenas os melhores jogadores na Korea realmente tenham um salário que vale a pena o esforço de treinar 12 horas por dia. Se isso for verdade, o único lugar no mundo em que o e-sport é realmente valorizado pode não estar tendo recursos suficientes para pagar os melhor jogadores do mundo.

Isso não é o fim do mundo. A Korea tem uma realidade específica e não quer dizer que o mesmo possa ou não ocorrer no restante do mundo. A única lição é que talvez o modelo de monetização deles tenha sido insuficiente pra sustentar tantos jogadores.

Se você quer viver de games, especificamente jogando, o caminho é não depender de empresas, países ou de um jogo específico. Você precisa construir a sua imagem, começar a streamar, criar um facebook, youtube, twitter e etc. Assim que a sua principal fonte de renda começar a diminuir, digamos League of Legends, mude pro jogo mais popular do momento.

Não vai ser tão divertido quanto você imaginou. Mas pelo menos você vai estar fazendo o que gosta. 😉

Até o próximo post,

Abs, Ucla

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17 maio 2014
Ucla

Postado por Ucla

Desafiante e Coach de League of Legends desde 2013

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